sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quatro porquês e uma menina

Não me concentro mais em nada.
Falta de atenção, inconstância , espontaneidade.
Cadê você?
Em meus sonhos? Muito vago...
Era pra você estar em meus braços.
À noite, na cama, você não esta do meu lado.
Por que?

Cadê você?
Nos versos do meu caderno?
No escuro dos meus olhos?
Não... Assim eu não quero.
Te quero; por quê?

Paro de enxergar à minha volta para fechar os olhos e te ver;
Paro de respirar o ar para inspirar seu cheiro,
Que me inspira a ser melhor; e me deixa com vontade de escrever.
Me perco da realidade pensando em como você me deixou na noite passada.
E nesse momento o tempo não significa nada:
Perco noites acordado pois seu efeito ainda não se dispersou.
Quero mais. Quero estar do seu lado...
Porque eu te amo.

Mas, abro os olhos e lembro a situação.
E no começo de todas as noites, no inicio de todas as manhas,
A pergunta é a mesma:
Cadê você?
A porra do relógio não anda, e as paginas do calendário não caem.
E a merda do dia não passa, o transito anda para trás.
E eu não sinto sono, não estudo, não como, não canso.

Vão demorar meses para eu te ver.
E até lá, eu não vivo... Apenas vou levando.
Afinal, você já faz parte de mim...
E esse é o porquê.

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