sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nos tempos em que andávamos na névoa,
contornando árvores e trevas;
sonhava com o passado próximo,
onde deixávamos passos na relva.

E hoje, longe dos meus sonhos,
continuo andando na relva, calado
Sonhando que corro; sonhando acordado
Até que tropeço... caio....
E as trevas que outrora contornavam-me, me engolem.

E sozinho, sem minha luz – cujo brilho só me ilumina em sonhos
Cedo ao tédio,
que é viver;
sem você.

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