sábado, 19 de fevereiro de 2011

O gosto de sangue em meu café sugere que este foi obtido mediante algum sacrifício.
Ou que minha boca está cortada...
Ainda, qualquer que seja a alternativa de sua procedência, ele ainda instiga certos pensamentos.

Sem qualquer força de vontade, levanto-me dia após dia para semi-viver esta rotina entediante.
tudo isso pra que? para acumular fortunas com o suposto emprego que conseguirei com meu tão esperado diploma?

Eu quero é mergulhar em rios etílicos, ouvir música em amplificadores de 1 milhão de watts, acampar no mato, longe da poluição e do capitalismo exacerbado que escraviza mentes.

Ou talvez eu só queira um café sem sangue.

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