sábado, 19 de fevereiro de 2011

Éden

Quando o céu se limpa, e abre suas nuvens,
a luz transpassa e vem me acordar.
E como de costume, o sol se assume, e com
seus raios faz a terra dançar.
E lá vou eu de novo, vestido de bobo,
pintar paredes com a brisa do mar
e lá vou eu de novo, alegre por pouco,
abrir cortinas para o vento entrar

E cair, viajar. olhar nos seus olhos,
provar de seu gosto.

Sorrir, conversar. sentir sua febre,
queimar minha pele.

Viver, se deixar; voar.

Não sei mais o que se passa comigo, sentado,
embriagado com a brisa do mar
Observando as nuvens que contam histórias
sobre o amor da terra com o luar.
E seguindo sua sombra, que ofusca e me doma
levo flores ao te acompanhar.
E seguindo sua sombra, que me mantém em coma
Afastado, sem poder acordar.

E sonhar, prosseguir. sentar em seu colo,
nadar em seu corpo

Correr, flutuar. cantar o seu nome
no coro de anjos que nos seguem;
Éden.

Nenhum comentário:

Postar um comentário